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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Autoridade para as Condições de Trabalho investiga acidente e suspende obras.

25/08/2011                                                                                                                                                                                  
As obras de construção do colégio, em Évora, onde ocorreu na quarta-feira um acidente de trabalho com um morto estão temporariamente suspensas, até a Autoridade para as Condições do Trabalho concluir o respetivo inquérito.
"Estamos a reunir todos os elementos necessários para a elaboração do inquérito do acidente de trabalho, portanto, neste momento, a obra está suspensa", revelou a directora do Centro Local de Évora da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Ana Isabel Machado, citada pela Agência Lusa.
A responsável disse que o inquérito da ACT começou logo "ao final da tarde" de quarta-feira, quando ocorreu o acidente, e que a suspensão da empreitada visa facilitar e tornar mais célere a investigação às causas do mesmo.
"Iremos concluir o inquérito o mais depressa possível e chegar à fase final, que é verificar e analisar as causas deste acidente de trabalho", disse, apontando para a "próxima semana, em princípio", a conclusão das averiguações.
Uma barreira de terra, junto a uma vala, desabou na quarta-feira nas obras do Colégio Fundação Alentejo, que vai ter creche, jardim de infância e primeiro ciclo, cuja abertura está prevista para Setembro.
O deslizamento provocou a morte de um trabalhador, de 52 anos, de nacionalidade indiana, que se encontrava na vala e não conseguiu sair, quando caíram pedras e terra, devido ao rebentamento de uma conduta de água.
Outro trabalhador, da mesma nacionalidade, na casa dos 30 anos, sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado para o hospital da cidade, mas "já teve alta", revelou a directora da ACT em Évora.
Até ao momento, frisou Ana Isabel Machado, a ACT apurou que, na altura do acidente, decorriam "trabalhos de escavação" para a "montagem de uma caixa de esgoto", encontrando-se "dois trabalhadores no fundo do fosso, para limpar a zona e apoiar" a operação.
"O que motivou o acidente de trabalho foi o rebentamento de uma conduta de água. Com a pressão da água, houve o deslizamento de pedras e de terra", disse.
Sem revelar dados sobre o empreiteiro geral da obra ou subempreiteiros, a directora distrital da ACT adiantou que "três empresas tiveram trabalhadores envolvidos no acidente".
A mesma fonte explicou à Lusa tratar-se de um estaleiro que tinha "todos os cuidados ao nível do planeamento da prevenção dos riscos profissionais", possuindo, por exemplo, coordenação de segurança, técnicos de segurança e plano de segurança e saúde no trabalho.
"Agora, teremos que averiguar em pormenor todas essas situações e verificar se houve alguma falha na área da prevenção dos riscos profissionais", sublinhou.
A Fundação Alentejo, dona da obra, também revelou na quarta-feira à Lusa já ter pedido relatórios ao empreiteiro e às empresas de coordenação de segurança e de fiscalização da obra.

Fonte:http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspxDistrito=%C9vora&Concelho=%C9vora&Option=Interior&content_id=1962120&page=-1


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