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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

(PLANO DE EMERGÊNCIA) Simulação de Acidente Nuclear testa 25 itens



Felipe de Souza
Oficiais da Aeronáutica trabalham durante a simulação de acidente nuclear
Informações: Oficiais da Aeronáutica trabalham durante a simulação de acidente nuclear

Tatiane Rodrigues
Angra dos Reis
O Exercício Geral do Plano de Emergência da Central Nuclear, de Angra dos Reis, foi iniciado na manhã de hoje (31). A ação que está reunindo mais de duas mil pessoas em cerca de 30 horas terá como objetivo principal analisar 25 itens dentro do Plano de Emergência, tais como a comunicação entre os centros de apoio; e o tempo das ações dentro da logística de um possível acidente nuclear.
- O nosso objetivo é verificar detalhe por detalhe de toda a logística das ações a serem feitas em caso de um real acidente nuclear. Dessa forma, poderemos nos preparar para uma emergência real - afirmou o tenente-coronel Otto Luiz Ramos da Luz, coordenador do Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (Cccen).
Tendo como cenário a simulação de um acidente em Angra 1 e 2, o exercício está envolvendo representantes das esferas municipal, estadual e nacional, tais como Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Polícias Militar e Rodoviária. Representando a política nacional, estiveram presente nas atividades de ontem o deputado Estadual de Santa Catarina, Kennedy Nunes (PP); e a deputada Federal, Perpétua Almeida (PcdoB).
O simulado tem como objetivo principal avaliar a eficácia do plano, além de identificar possíveis pontos vulneráveis e aperfeiçoar procedimentos.
- Após o acidente em Fukushima, no Japão, aumentamos ainda mais a ideia de que não podemos nos pegar a probabilidades. Se há alguma chance de acontecer uma certa situação, por mais pouca que seja, precisamos saber que ela poderá acontecer. Tanto, que nesse ano estamos realizando o simulado de um acidente em duas usinas. Tudo na intenção de prever o que poderia acontecer - explicou o representante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, José Mauro dos Santos.
As atividades do exercício foram iniciadas por volta das 8h30 min de hoje, com a constatação de um Evento Não-Usual, que significa um acontecimento anormal dentro das usinas Angra 1 e 2 sem nenhuma possibilidade de liberação de material radioativo para o meio ambiente.
Após essa classificação, um Alerta, com indicação de real ou provável degradação nos níveis de segurança foi emitido. Nesse momento foram acionados os centros de emergência internos das usinas e externos localizados em Angra, Rio de Janeiro e Brasília. Em caso de acidente nuclear, esta ação seria apenas um desvio operacional, antes de um alerta geral.
Na parte da tarde, por volta das 15h30min, foi simulado a contaminação de um trabalhador da central nuclear, que foi inicialmente removido para o Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI), localizado na Vila História de Mambucaba. Logo após, constatou-se a Emergência de Área, nível em que os trabalhadores das usinas precisam ser retirados.
- Durante toda a simulação analisamos os cenários de mau funcionamento, e classificamos em quatro níveis de emergência durante um possível acidente nuclear. Assim, podemos estipular o que deve ser feito dependendo da atual situação - explicou o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck.
Como nesse ano, o exercício acontecerá em dois dias, ao invés de apenas um, como ocorreu em edições anteriores, as atividades continuam durante todo o dia de hoje.
- Precisávamos realizar um exercício de longa duração, mais semelhante à um caso real de acidente nuclear. Quem sabe no futuro poderemos estender ainda mais essas ações. Assim, poderemos analisar cuidadosamente se há fragilidade em qualquer procedimento, em busca de um resultado positivo, e pensando cada vez mais na melhoria do Plano de Emergência - ressaltou o coordenador do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), o almirante Carlos Alberto Matias.
Trabalhadora ‘atingida' por radiação recebe atendimento
Conforme estabelecido no Plano de Emergência Externo (PEE) das Usinas Nucleares de Angra dos Reis, no nível de Alerta em um acidente nuclear é analisado se os trabalhadores das usinas foram ou não contaminados pela radiação. Então, para simular o ocorrido, uma funcionária da central nuclear fingiu na tarde de hoje (31) ter sido contaminada. Inicialmente, ela foi removida para o Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI), localizado na Vila História de Mambucaba.
- Assim que detectamos o estágio de Alerta, iniciamos a descontaminação dos funcionários, dentro das usinas mesmo. Se for externa, isso poderá ser feito com água e sabão mesmo, ou com auxílios de outros produtos. Se for interna depende do estado clinico do indíviduo, se ele está ferido ou com algum outro problema a mais. Por isso, a análise é feita no Centro Médico - disse o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck.
No local, médicos especialistas são responsáveis pelo atendimento da vítima para verificar se o paciente poderá ser atendido no local, ou precisará ser removido. Caso a situação da vítima se agrave, ela deverá ser encaminhada ao Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.
- Depende da gravidade do radioacidentado, ou da quantidade de pessoas contaminadas, o atendimento precisa ser feito em outros locais. E para isso contamos com o apoio da Aeronáutica para realizar o transporte de todos os funcionários contaminados, já que até mesmo a aeronave precisa de material específico para isolar a radiação - destacou Werneck.
A médica responsável pelo Centro Médico das Radiações, Teresa Leite, ressalta que o fundamental é primeiramente retirar a contaminação do organismo da vítima. "Nossa primeira ação é retirar o material do organismo da pessoa contaminada, através de medicamentos que diminuem a incorporação da radiação e outros que auxiliam a elimina - lá e fazer com que o material não prejudique os órgãos da vítima. Temos tudo planejado para salvar imediatamente a vida do individuo contaminado", afirmou Teresa.
Para que todos os trajetos de remoção dos pacientes sejam feitos corretamente, foi montada uma Estação de Transmissão e Telecomunicação da Aeronáutica (ETT) no Cais Santa Luzia.
- Em casos de remoção de vitimas de um acidente nuclear, a organização e o tempo são essenciais. Atualmente, temos seis aeronaves a disposição para esses casos, e estamos localizados à 98 Km de Angra dos Reis, com isso em uma situação real estaríamos no município em cerca de 20 minutos. E com a estrutura de telecomunicações montada no município, todos os trajetos serão monitorados e estaremos em contato constantemente com os centros de emergência envolvidos no Plano - ressaltou o major Jorge Vargas.
Funcionários são retirados da central nuclear
O quadro simulado no exercício inclui principalmente o risco de liberação de radiação para o meio ambiente e a decretação de situação de emergência. Após a retirada dos possíveis funcionários atingidos pela radiação, é a hora de retirar os trabalhadores não envolvidos com a emergência.
De acordo com o Plano, precisam ser retiradas todas as pessoas da central nuclear, que engloba as instalações da Eletronuclear, a Vila Residencial de Praia Brava e a região de Piraquara de Fora - todas em Angra.
Na tarde de hoje essa ação aconteceu por volta das 16h30min, onde cerca de três mil funcionários simularam a evacuação das usinas Angra 1 e 2. Duas sirenes informavam a todo momento que o acontecimento era um exercício, e que haveria a necessidade de evacuar o local devido à um acidente nuclear dentro das unidades.
- Primeiramente demos um sinal de alerta informando que as usinas estao com problemas. Logo após, fornecemos as primeiras informações para que os trabalhadores não entrem e pânico e permaneçam em seus postos de trabalho. Somente a partir do agravamento do acidente que informamos sobre a necessidade de evacuação da área - explicou o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck.
Através de ônibus e vans dos órgãos envolvidos no Plano de Emergência, os trabalhadores foram levados aos abrigos municipais, como a Escola Municipal José Luiz Reseck. Na deslocação, a rodovia Rio-Santos ficou interditada por cerca de 10 minutos, próximo às instalações das usinas nucleares.


Fonte:http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,45474,Simulacao-de-Acidente-Nuclear-testa-25-itens.html#ixzz1WeujZlA5





segurança no trabalho é curso mais procurado

Fonte: Só Notícias com assessoria

O processo seletivo de seis cursos técnicos de nível médio no âmbito da Escola Técnica de Alta Floresta teve 1.416 candidatos inscritos para 240 vagas, distribuídos em Zootecnia, Informática, Segurança do Trabalho, Secretariado, Enfermagem e Edificações, todos com duração média de um ano e seis meses a dois anos. O mais procurado foi o de Segurança do Trabalho com 522 inscritos. Em seguida, Enfermagem com 404 e em terceiro Edificações, com 308
São ofertadas 40 vagas para cada curso técnico, que se destina a pessoas que tenham concluído o Ensino Médio ou estejam cursando o 2º ou 3º ano do Ensino Médio.
Os locais que ocorrerão as provas do processo seletivo vão ser divulgados amanhã. As provas estão marcadas para o dia 8 de setembro e serão em etapa única. Na ocasião, os alunos terão que responder a um questionário com 40 perguntas de múltipla escolha de Português e Matemática.
A divulgação do gabarito preliminar acontece no dia 09 de setembro. O resultado final sai dia 15 de setembro, na escola técnica e no site secitec.mt.gov.br. Já as matrículas ocorrem entre 19 a 23 de setembro.