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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

(PLANO DE EMERGÊNCIA) Simulação de Acidente Nuclear testa 25 itens



Felipe de Souza
Oficiais da Aeronáutica trabalham durante a simulação de acidente nuclear
Informações: Oficiais da Aeronáutica trabalham durante a simulação de acidente nuclear

Tatiane Rodrigues
Angra dos Reis
O Exercício Geral do Plano de Emergência da Central Nuclear, de Angra dos Reis, foi iniciado na manhã de hoje (31). A ação que está reunindo mais de duas mil pessoas em cerca de 30 horas terá como objetivo principal analisar 25 itens dentro do Plano de Emergência, tais como a comunicação entre os centros de apoio; e o tempo das ações dentro da logística de um possível acidente nuclear.
- O nosso objetivo é verificar detalhe por detalhe de toda a logística das ações a serem feitas em caso de um real acidente nuclear. Dessa forma, poderemos nos preparar para uma emergência real - afirmou o tenente-coronel Otto Luiz Ramos da Luz, coordenador do Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (Cccen).
Tendo como cenário a simulação de um acidente em Angra 1 e 2, o exercício está envolvendo representantes das esferas municipal, estadual e nacional, tais como Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Polícias Militar e Rodoviária. Representando a política nacional, estiveram presente nas atividades de ontem o deputado Estadual de Santa Catarina, Kennedy Nunes (PP); e a deputada Federal, Perpétua Almeida (PcdoB).
O simulado tem como objetivo principal avaliar a eficácia do plano, além de identificar possíveis pontos vulneráveis e aperfeiçoar procedimentos.
- Após o acidente em Fukushima, no Japão, aumentamos ainda mais a ideia de que não podemos nos pegar a probabilidades. Se há alguma chance de acontecer uma certa situação, por mais pouca que seja, precisamos saber que ela poderá acontecer. Tanto, que nesse ano estamos realizando o simulado de um acidente em duas usinas. Tudo na intenção de prever o que poderia acontecer - explicou o representante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, José Mauro dos Santos.
As atividades do exercício foram iniciadas por volta das 8h30 min de hoje, com a constatação de um Evento Não-Usual, que significa um acontecimento anormal dentro das usinas Angra 1 e 2 sem nenhuma possibilidade de liberação de material radioativo para o meio ambiente.
Após essa classificação, um Alerta, com indicação de real ou provável degradação nos níveis de segurança foi emitido. Nesse momento foram acionados os centros de emergência internos das usinas e externos localizados em Angra, Rio de Janeiro e Brasília. Em caso de acidente nuclear, esta ação seria apenas um desvio operacional, antes de um alerta geral.
Na parte da tarde, por volta das 15h30min, foi simulado a contaminação de um trabalhador da central nuclear, que foi inicialmente removido para o Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI), localizado na Vila História de Mambucaba. Logo após, constatou-se a Emergência de Área, nível em que os trabalhadores das usinas precisam ser retirados.
- Durante toda a simulação analisamos os cenários de mau funcionamento, e classificamos em quatro níveis de emergência durante um possível acidente nuclear. Assim, podemos estipular o que deve ser feito dependendo da atual situação - explicou o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck.
Como nesse ano, o exercício acontecerá em dois dias, ao invés de apenas um, como ocorreu em edições anteriores, as atividades continuam durante todo o dia de hoje.
- Precisávamos realizar um exercício de longa duração, mais semelhante à um caso real de acidente nuclear. Quem sabe no futuro poderemos estender ainda mais essas ações. Assim, poderemos analisar cuidadosamente se há fragilidade em qualquer procedimento, em busca de um resultado positivo, e pensando cada vez mais na melhoria do Plano de Emergência - ressaltou o coordenador do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), o almirante Carlos Alberto Matias.
Trabalhadora ‘atingida' por radiação recebe atendimento
Conforme estabelecido no Plano de Emergência Externo (PEE) das Usinas Nucleares de Angra dos Reis, no nível de Alerta em um acidente nuclear é analisado se os trabalhadores das usinas foram ou não contaminados pela radiação. Então, para simular o ocorrido, uma funcionária da central nuclear fingiu na tarde de hoje (31) ter sido contaminada. Inicialmente, ela foi removida para o Centro Médico das Radiações Ionizantes (CMRI), localizado na Vila História de Mambucaba.
- Assim que detectamos o estágio de Alerta, iniciamos a descontaminação dos funcionários, dentro das usinas mesmo. Se for externa, isso poderá ser feito com água e sabão mesmo, ou com auxílios de outros produtos. Se for interna depende do estado clinico do indíviduo, se ele está ferido ou com algum outro problema a mais. Por isso, a análise é feita no Centro Médico - disse o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck.
No local, médicos especialistas são responsáveis pelo atendimento da vítima para verificar se o paciente poderá ser atendido no local, ou precisará ser removido. Caso a situação da vítima se agrave, ela deverá ser encaminhada ao Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.
- Depende da gravidade do radioacidentado, ou da quantidade de pessoas contaminadas, o atendimento precisa ser feito em outros locais. E para isso contamos com o apoio da Aeronáutica para realizar o transporte de todos os funcionários contaminados, já que até mesmo a aeronave precisa de material específico para isolar a radiação - destacou Werneck.
A médica responsável pelo Centro Médico das Radiações, Teresa Leite, ressalta que o fundamental é primeiramente retirar a contaminação do organismo da vítima. "Nossa primeira ação é retirar o material do organismo da pessoa contaminada, através de medicamentos que diminuem a incorporação da radiação e outros que auxiliam a elimina - lá e fazer com que o material não prejudique os órgãos da vítima. Temos tudo planejado para salvar imediatamente a vida do individuo contaminado", afirmou Teresa.
Para que todos os trajetos de remoção dos pacientes sejam feitos corretamente, foi montada uma Estação de Transmissão e Telecomunicação da Aeronáutica (ETT) no Cais Santa Luzia.
- Em casos de remoção de vitimas de um acidente nuclear, a organização e o tempo são essenciais. Atualmente, temos seis aeronaves a disposição para esses casos, e estamos localizados à 98 Km de Angra dos Reis, com isso em uma situação real estaríamos no município em cerca de 20 minutos. E com a estrutura de telecomunicações montada no município, todos os trajetos serão monitorados e estaremos em contato constantemente com os centros de emergência envolvidos no Plano - ressaltou o major Jorge Vargas.
Funcionários são retirados da central nuclear
O quadro simulado no exercício inclui principalmente o risco de liberação de radiação para o meio ambiente e a decretação de situação de emergência. Após a retirada dos possíveis funcionários atingidos pela radiação, é a hora de retirar os trabalhadores não envolvidos com a emergência.
De acordo com o Plano, precisam ser retiradas todas as pessoas da central nuclear, que engloba as instalações da Eletronuclear, a Vila Residencial de Praia Brava e a região de Piraquara de Fora - todas em Angra.
Na tarde de hoje essa ação aconteceu por volta das 16h30min, onde cerca de três mil funcionários simularam a evacuação das usinas Angra 1 e 2. Duas sirenes informavam a todo momento que o acontecimento era um exercício, e que haveria a necessidade de evacuar o local devido à um acidente nuclear dentro das unidades.
- Primeiramente demos um sinal de alerta informando que as usinas estao com problemas. Logo após, fornecemos as primeiras informações para que os trabalhadores não entrem e pânico e permaneçam em seus postos de trabalho. Somente a partir do agravamento do acidente que informamos sobre a necessidade de evacuação da área - explicou o coordenador do Plano de Emergência Local (PEL) da Eletronuclear, Paulo Werneck.
Através de ônibus e vans dos órgãos envolvidos no Plano de Emergência, os trabalhadores foram levados aos abrigos municipais, como a Escola Municipal José Luiz Reseck. Na deslocação, a rodovia Rio-Santos ficou interditada por cerca de 10 minutos, próximo às instalações das usinas nucleares.


Fonte:http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,45474,Simulacao-de-Acidente-Nuclear-testa-25-itens.html#ixzz1WeujZlA5





segurança no trabalho é curso mais procurado

Fonte: Só Notícias com assessoria

O processo seletivo de seis cursos técnicos de nível médio no âmbito da Escola Técnica de Alta Floresta teve 1.416 candidatos inscritos para 240 vagas, distribuídos em Zootecnia, Informática, Segurança do Trabalho, Secretariado, Enfermagem e Edificações, todos com duração média de um ano e seis meses a dois anos. O mais procurado foi o de Segurança do Trabalho com 522 inscritos. Em seguida, Enfermagem com 404 e em terceiro Edificações, com 308
São ofertadas 40 vagas para cada curso técnico, que se destina a pessoas que tenham concluído o Ensino Médio ou estejam cursando o 2º ou 3º ano do Ensino Médio.
Os locais que ocorrerão as provas do processo seletivo vão ser divulgados amanhã. As provas estão marcadas para o dia 8 de setembro e serão em etapa única. Na ocasião, os alunos terão que responder a um questionário com 40 perguntas de múltipla escolha de Português e Matemática.
A divulgação do gabarito preliminar acontece no dia 09 de setembro. O resultado final sai dia 15 de setembro, na escola técnica e no site secitec.mt.gov.br. Já as matrículas ocorrem entre 19 a 23 de setembro.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

(Acidente do Trabalho) Homem fica preso em máquina de triturar no Lobato.

Redação CORREIO
Um homem sofreu um acidente de trabalho e teve a mão presa por uma das máquinas que operava em uma fábrica de pré-moldados no Lobato, subúrbio ferroviário de Salvador, por volta das 9h desta sexta-feira (26).
Segundo informações de equipes que prestaram atendimento à vítima, o operário ficou preso em uma máquina de trituração na fábrica Empresa Bahiaflex. Uma equipe especializada em serrar ferragens do Corpo de Bombeiros foi encaminhada para o local para retira do operário da máquina onde ocorreu o acidente.
O operário, cuja identidade não foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros, foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para um hospital da cidade. 

Ainda não há informações se a vítima terá a mão amputada. O CORREIO não conseguiu contatar os proprietários da indústria.

Fonte:http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/homem-fica-preso-em-maquina-de-triturar-no-lobato/

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Técnico de Segurança Diz Ter Sido Mordido Por Ex-Patrão.

Hedércio Gomes 
“Fui mordido a cobrar dívida ao ex-patrão”

Vê se pode uma dessas no dia 25 deste mês, um técnico de higiene e segurança no trabalho diz ter sido mordido por um administrador da empresa Hegolar, em Cantanhede, onde trabalhava, ao reivindicar um pagamento após o pedido de rescisão do contrato.

 "Deu-me uma dentada no peito e arrancou-me um pedaço de carne", diz Hedércio Gomes, 25 anos. Os administradores negam e dizem que foi o ex-funcionário a tomar a iniciativa – apenas o agarraram para se defender. Ambas as partes apresentaram queixa às autoridades.

Segundo Hedércio, a dentada de Paulo Lages ocorreu depois de se ter demitido da empresa onde trabalhava desde 2008 – quando foi à firma reivindicar o pagamento "a que tinha direito", cerca de dois mil euros.





Autoridade para as Condições de Trabalho investiga acidente e suspende obras.

25/08/2011                                                                                                                                                                                  
As obras de construção do colégio, em Évora, onde ocorreu na quarta-feira um acidente de trabalho com um morto estão temporariamente suspensas, até a Autoridade para as Condições do Trabalho concluir o respetivo inquérito.
"Estamos a reunir todos os elementos necessários para a elaboração do inquérito do acidente de trabalho, portanto, neste momento, a obra está suspensa", revelou a directora do Centro Local de Évora da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Ana Isabel Machado, citada pela Agência Lusa.
A responsável disse que o inquérito da ACT começou logo "ao final da tarde" de quarta-feira, quando ocorreu o acidente, e que a suspensão da empreitada visa facilitar e tornar mais célere a investigação às causas do mesmo.
"Iremos concluir o inquérito o mais depressa possível e chegar à fase final, que é verificar e analisar as causas deste acidente de trabalho", disse, apontando para a "próxima semana, em princípio", a conclusão das averiguações.
Uma barreira de terra, junto a uma vala, desabou na quarta-feira nas obras do Colégio Fundação Alentejo, que vai ter creche, jardim de infância e primeiro ciclo, cuja abertura está prevista para Setembro.
O deslizamento provocou a morte de um trabalhador, de 52 anos, de nacionalidade indiana, que se encontrava na vala e não conseguiu sair, quando caíram pedras e terra, devido ao rebentamento de uma conduta de água.
Outro trabalhador, da mesma nacionalidade, na casa dos 30 anos, sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado para o hospital da cidade, mas "já teve alta", revelou a directora da ACT em Évora.
Até ao momento, frisou Ana Isabel Machado, a ACT apurou que, na altura do acidente, decorriam "trabalhos de escavação" para a "montagem de uma caixa de esgoto", encontrando-se "dois trabalhadores no fundo do fosso, para limpar a zona e apoiar" a operação.
"O que motivou o acidente de trabalho foi o rebentamento de uma conduta de água. Com a pressão da água, houve o deslizamento de pedras e de terra", disse.
Sem revelar dados sobre o empreiteiro geral da obra ou subempreiteiros, a directora distrital da ACT adiantou que "três empresas tiveram trabalhadores envolvidos no acidente".
A mesma fonte explicou à Lusa tratar-se de um estaleiro que tinha "todos os cuidados ao nível do planeamento da prevenção dos riscos profissionais", possuindo, por exemplo, coordenação de segurança, técnicos de segurança e plano de segurança e saúde no trabalho.
"Agora, teremos que averiguar em pormenor todas essas situações e verificar se houve alguma falha na área da prevenção dos riscos profissionais", sublinhou.
A Fundação Alentejo, dona da obra, também revelou na quarta-feira à Lusa já ter pedido relatórios ao empreiteiro e às empresas de coordenação de segurança e de fiscalização da obra.

Fonte:http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspxDistrito=%C9vora&Concelho=%C9vora&Option=Interior&content_id=1962120&page=-1


Acidentes em fábrica da Braskem em AL poderiam ter sido evitados, diz auditor.


25/08/2011 18:10

Acidentes em fábrica da Braskem em AL poderiam ter sido evitados, diz auditor

Em audiência na Câmara, diretor da Braskem afirmou que vazamentos de gás em Maceió ocorreram devido ao acúmulo “imprevisível” de substância liberada em reações químicas e que empresa já adotou medidas para evitar novos acidentes. Debatedores também manifestaram preocupação com uso de amianto na indústria.
Gustavo Lima
Dep. Dr. Aluizio (PV-RJ), Álvaro Cezar de Almeida (diretor industrial de vinílicos da Braskem)
Dr. Aluizio: subcomissão continuará acompanhando o caso.
O auditor fiscal do Trabalho de Alagoas Elton Costa afirmou nesta quinta-feira que os vazamentos de gás ocorridos em maio na fábrica da petroquímica Braskem em Maceió (AL) poderiam ter sido evitados. A declaração foi feita em audiência pública da subcomissão especial criada para avaliar as condições de saúde do trabalhador, que é vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família.
No dia 21 de maio, houve um vazamento de cloro em indústria da Braskem na capital alagoana. Um funcionário e 129 moradores de bairros vizinhos foram intoxicados pelo gás. Dois dias depois, uma nova explosão deixou cinco funcionários feridos.
O diretor industrial de vinílicos da Braskem, Álvaro de Almeida, explicou que as explosões foram causadas pelo acúmulo de uma quantidade imprevisível de uma substância conhecida como clorotricloramina. "Ela é formada em uma determinada etapa do processo, a partir de uma reação de cloro com amônia. Temos o controle desse componente, mas, nesse caso específico, foi uma situação imprevisível, que nunca tinha acontecido na história da companhia ao longo dos 34 anos", disse.
Segundo Elton Costa, porém, o aumento do composto inflamável poderia ter sido antecipado. Ele ressaltou que o equipamento responsável por degradar a clorotricloramina havia sido desativado dois dias antes. "O problema que a empresa alega é que seriam feitas simulações em softwares de última geração e essa concentração não seria esperada. Os fatos desmentiram isso. Então, ou algum parâmetro equivocado foi inserido no sistema ou esse módulo relativo à simulação de teor de tricloramina precisa ser revisto. Não se pode fugir dos fatos", destacou.
Produtividade
O auditor fiscal levantou a suspeita de que a opção por desligar o equipamento tenha sido feita sob a pressão por mais produtividade, em detrimento da segurança e da saúde do trabalhador.

Álvaro de Almeida, por sua vez, sustentou que há equívocos na interpretação doMinistério Público (que solicitou o fechamento da empresa por falta de segurança no trabalho) por falta de conhecimento profundo dos métodos de produção da companhia. Ele defendeu que a Braskem não prioriza a produtividade em detrimento do bem-estar dos funcionários e do meio ambiente.
Medidas 
O dirigente da Braskem salientou que a empresas adotou medidas para evitar que os acidentes ocorram novamente. Entre elas, está a paralisação automática da fábrica caso o equipamento responsável por eliminar a tricloramina fique mais de uma hora desativado.

O deputado Dr. Aluizio (PV-RJ), que solicitou o debate, disse que a subcomissão vai continuar acompanhando o caso. Médico, o parlamentar explicou que, ao ser inalado, o cloro pode provocar intoxicações respiratórias e oculares, e os danos podem ser irreversíveis. Segundo o representante da Braskem, todas as pessoas afetadas pelo acidente receberam atendimento hospitalar e já estão bem.
Amianto
Durante a audiência, também foi levantada a preocupação com o uso de amianto nos processos produtivos da Braskem. O perito em acidentes químicos Álvaro Fernandes Sobrinho afirmou que os mecanismos de prevenção de câncer usados pela empresa não são satisfatórios. "Os funcionários usam uma máscara que não é a ideal para esse tipo de trabalho”, sustentou.

De acordo com Elton Costa, a companhia respeita os limites legais para o uso da substância. "O cuidado é muito grande. Existem exames e controle médico dos trabalhadores, que precisam ser acompanhados alguns dias depois de ficarem expostos ao agente”, afirmou. Para o auditor fiscal, porém, essas medidas não são suficientes para proteger os operários. Ele defendeu que há outras maneiras de se produzir cloro e soda cáustica sem o uso de amianto.
O representante da Braskem, por sua vez, garantiu que em toda a história da fábrica em Maceió nenhum funcionário desenvolveu problemas de saúde em decorrência do manuseio de amianto.
Reportagem – Verônica Lima/Rádio Câmara 
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Operários da obra do Maracanã encerram greve

RIO (Reuters) - Depois de 4 dias em greve, os funcionários que trabalham nas obras de modernização do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 decidiram voltar ao trabalho nesta segunda-feira, informaram o sindicato dos trabalhadores do setor e o consórcio encarregado das obras.

Eles iniciaram a paralisação na semana passada depois que um operário se feriu no canteiro de obras ao tentar cortar um galão com resíduos metálicos e de combustível. A explosão do galão feriu o operário, que teve lesões no joelho e na perna.

Os operários iniciaram no mesmo dia do acidente uma greve para cobrar melhores condições de segurança e trabalho.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Rio de Janeiro, o consórcio responsável pela obra, formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Delta, aceitou boa parte das reivindicações envolvendo aumento de salário e benefícios. Uma comissão também foi criada para que haja negociações permanentes daqui para a frente.

"Tivemos muitas conversas e as negociações ficaram da seguinte forma: o plano de saúde será apenas para os operários, mas vai se estudar possibilidade de estendê-lo para as famílias também", disse à Reuters o diretor do sindicato, Romildo Vieira. "Vamos receber também R$ 160 de vale alimentação. Estamos satisfeitos, por isso voltamos ao trabalho hoje", acrescentou.

O consórcio afirmou que os termos do acordo seriam informados ao Tribunal Regional do Trabalho em audiência marcada para a manhã desta segunda-feira.

O estádio está sendo preparado para ser palco da Copa das Confederações em 2013 e será a sede da final do mundial de 2014.

"O prazo para finalizar a obra do Maracanã é dezembro do ano que vem. Os dias parados não vão atrasar a obra", disse Vieira, acrescentando que as empresas costumam trabalhar com uma folga de prazo e pessoal. "Se for necessário, vamos trabalhar mais horas", afirmou. Ele disse que o cronograma prevê a contratação de até 3 mil operários para a obra do Maracanã e, atualmente, cerca de 2 mil estão trabalhando em 3 turnos

As obras do Maracanã estão orçadas em quase 1 bilhão de reais, de acordo com o Governo do Rio de Janeiro.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Acidente de trabalho foi estopim para greve no Maracanã

Um acidente de trabalho nesta quarta-feira foi o estopim para cerca de 1.300 operários paralisarem as obras de remodelação do Estádio do Maracanã. A suspensão das atividades já se desenhava há dias e acabou se concretizando após o incidente.

Um operário não identificado sofreu ferimentos após a explosão de um barril que cortava. O recipiente utilizado para armazenamento de líquidos inflamáveis estava, em tese, vazio, mas estourou enquanto era partido com uma lixadeira.
O operário foi rapidamente socorrido por uma ambulância enviada ao local e passa bem. De qualquer forma, foi o bastante para deflagrar a insatisfação dos demais trabalhadores. Eles reclamam que não possuem plano de saúde, disponibilizado apenas para os encarregados da obra.
A paralisação começou logo após o almoço nesta quarta. Representantes do Consórcio Delta/Odebrecht/Andrade Gutierrez, responsável pela obra, voltarão ao Maracanã na quinta para retomarem as negociações. Antes, às 10h, os operários pretendem realizar uma manifestação.
Calças curtasOs operários do turno da tarde foram pegos de surpresa pela paralisação. Somente quando chegaram ao canteiro de obras é que tomaram conhecimento da situação. Todos aderiram à suspensão dos trabalhos.

Setor de saúde lidera em acidentes de trabalho

Ribeirão Preto - Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista (313 quilômetros da capital) registrou, nos cinco primeiros meses de 2011, uma média de 5,6 acidentes de trabalho por dia. No total, foram 843 casos. Os dados são do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Já na microrregião de Ribeirão, que engloba 19 cidades, foram 1.080 casos no mesmo período, o que eleva a média para 7,2 casos por dia.

O total, no entanto, é significativamente menor que em outras cidades de médio porte. Em Sorocaba, que possui quase os mesmos 600 mil habitantes, a média de acidentes em 2009 foi de quase dez por dia. Em Araraquara, que possui um terço da população de Ribeirão, foram 12 casos por dia, enquanto São José do Rio Preto, com quase 300 mil habitantes, teve média que se aproximou dos 20 casos por dia em 2010.Ainda segundo dados do Cerest, os profissionais de saúde figuram como campeões no ranking de vítimas, à frente de funcionários da construção civil, categoria que antes estava no topo. "Ainda falta conscientização para todas as pessoas envolvidas, tanto empregadores como trabalhadores, mas há melhoria", diz o procurador Henrique Correia, do MPT (Ministério Público do Trabalho) de Ribeirão. 


Ele diz que o número de acidentes tem caído na construção civil porque o MPT tem feito ações para conscientizar trabalhadores e empresários.É o caso da biomédica Helena Gomes, 29 anos. Ela, que trabalha em um laboratório de uma instituição pública, já teve que ser afastada ao queimar as mãos com nitrogênio líquido, que usa para congelar o material com qual trabalha. Na ocasião, houve falha nos equipamentos de segurança do laboratório e o afastamento ocorreu por uma semana. "Se o galão com o nitrogênio não apresentasse problema, o acidente não teria acontecido", comentou.Correia ressalta, no entanto, que a situação na cidade está melhorando, especialmente graças à conscientização das próprias empresas. "Graças a alguns Termos de Ajustamento de Conduta assinados pelo MPT e pelas empresas, podemos dizer que as condições de trabalho no setor têm melhorado significativamente", afirmou o especialista, em entrevista publicada na imprensa da cidade.Nos últimos dois anos, os profissionais de saúde foram as principais vítimas dos acidentes de trabalho. Nos primeiros 150 dias do ano, 95 auxiliares de enfermagem foram vítimas de acidentes, seguidos por 40 casos de profissionais que trabalham na linha de produção das fábricas e de 32 auxiliares de escritório. 


Segundo a coordenadora do Cerest Rosangela Murari Mondadori, essa nova situação exige ainda mais cuidado. "É preciso que o setor da saúde faça um trabalho sério de conscientização para evitar que os índices continuem a subir".Quanto à construção civil, tradicionalmente o setor econômico que mais gera acidentes, ela acredita que a diminuição dos acidentes aconteceu graças a uma maior consciência dos empreiteiros, que passaram, ao serem pressionados pelo Ministério Público, a fornecer mais equipamentos de proteção. "Mas a falta de equipamentos de segurança e o despreparo dos funcionários ainda são problemas que precisam ser vencidos", ressalta.Djalma Pereira da Silva, que é pedreiro, é mais um a integrar essas estatísticas. Ele trabalhava em uma obra da cidade quando caiu e trincou o osso da bacia. "Fiquei mais de dois meses afastado e felizmente pude voltar, embora não seja a mesma coisa", conta, ressaltando que, por trabalhar com registro em carteira, pôde contar com a ajuda do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).Também estão no topo da lista 31 técnicos em enfermagem, 29 vendedores, 28 trabalhadores de manutenção de serviços em prédios, 17 cozinheiros e 17 motoboys. "São acidentes sérios e que mostram, muitas vezes, como nem todas empresas estão preparadas para a situação", diz o especialista em Direito Trabalhista e Previdenciário Luis Augusto de Bruin, que também é representante da Bracol, empresa que fabrica equipamentos de proteção individual para o trabalhador.Bruin faz questão de ressaltar que muitas empresas ainda desconhecem uma nova lei, em vigor já há dois anos, que incentiva a prevenção de acidentes nas empresas.


 Ele informa que, hoje, as empresas que registram menos ocorrências têm um bônus que pode chegar a até 50% do seguro obrigatório sobre a folha de pagamento a ser pago. Para as empresas que registram muitas ocorrências, no entanto, o valor obrigatório pode ser ampliado em até 100%. "É uma forma de incentivar as empresas que se preocupam com o trabalhador", comenta o especialista, que ressalta que, em casos de empresas de médio porte, a economia com a redução do imposto supera a casa do milhão de reais por ano.Ainda segundo o especialista, o caminho para as empresas é o investimento em um programa de Medicina do Trabalho que seja eficiente. "Antes, era preciso que o trabalhador provasse que a doença que ele desenvolveu foi causada pelo trabalho. Hoje, a empresa é que precisa provar que ofereceu todas as condições para que o trabalhador não desenvolvesse nenhuma moléstia", comenta Bruin. "As empresas começam a perceber, lentamente, que investir na segurança e medicina do trabalho começa a fazer bem para o 
bolso", explica.
Fonte:http://www.dci.com.br/Setor-de-saude-lidera-em-acidentes-de-trabalho-8-387009.html



Acidentes de trabalho mostram despreparo dos empregadores, dizem especialistas

São Paulo - O acidente que culminou na morte de nove operários da construção civil na Bahia completou uma semana nesta terça-feira (16), suscitando o debate sobre o cenário da segurança no trabalho no país. Na visão de especialistas, questões como falta de manutenção, fiscalização e possível negligência da parte das empresas com os canteiros de trabalho são os desafios que precisam ser levados em conta pelas empresas para que haja a redução destes acidentes, que por vezes são fatais.

Para Agnaldo Mantovani, engenheiro e consultor de Segurança no Trabalho no Sindicato da Construção Civil do Oeste do Paraná (Sinduscon), existe uma "corresponsabilidade" entre trabalhador e empresa. A última, com o dever de zelar pela integridade do funcionário, tem características mais danosas por não cumprirem normas básicas. "O empreendedor viu que o mercado está bom para investir e está investindo em construção civil, mas está deixando a desejar nas questões relacionadas às relações de trabalho em modo geral", pontuou Mantovani, que representa o setor patronal.

Acidentes de trabalho, de 2007 a 2009, em todo o Brasil*
2007 - 101.379
2008 - 109.098
2009 - 107.138

* Com Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT) registrada no INSS. Contempla a soma de acidentes de trajeto e doenças adquiridas no exercício do trabalho.

No ano de 2009, houve 2.496 acidentes fatais.
Segundo os dados do serviço de seguridade, do total de acidentados, 77,1% são homens e 22,9% são mulheres.
Pessoas jovens são as mais suscetíveis. Os registros mostram que o maior volume de acidentes está na faixa etária dos 20 aos 29 anos. Quanto às doenças de trabalho, o maior percentual está entre trabalhadores de 30 a 39 anos.
Fonte: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - Dataprev

Proteções coletivas, dimensionamento de instalações elétricas, proteções contra quedas e deslizamentos em áreas com risco de soterramento precisam ser pontos efetivos de treinamento dos trabalhadores, segundo o consultor. "As pessoas precisam ser treinadas, porque elas estão vindo de outros setores, como da informalidade, ou estão em seu primeiro emprego. Não nasceram sabendo", disse. "Elas entram nos canteiros de obra com muitos riscos, como no caso da Bahia, e elas não conhecem até que ponto aquela instalação é segura."

Segundo a Superintendência Regional do Trabalho da Bahia, Salvador já registrou 18 mortes por acidentes de trabalho em 2011, a maior parte deles com falhas nos elevadores em obras. Laercio Silva, presidente da Associação dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado da Paraíba (Astest-PB), aponta que no nordeste são recorrentes acidentes fatais com grupo grande de trabalhadores. "Infelizmente, é a questão da falta de manutenção que vem à tona. Aquela obra, como outras tantas, deveria ser vistoriada constantemente por pessoal especializado", lamentou.

Em consenso, os dois especialistas acreditam que a equipe de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego não é suficiente em razão do crescimento da demanda. Eles reconhecem que, quando acontecem, as ações são positivas, mas não houve crescimento da equipe de fiscalização na mesma medida em que cresceram as obras, ampliando a deficiência da prática. "Não tem como, é humanamente impossível. É um problema típico de falta de recursos humanos", criticou Mantovani.

De acordo com a lei nº 9.032 de 1995, o valor dos pagamentos efetuados mensalmente pelos empregadores ao INSS varia de acordo com o número de acidentes ocorridos na empresa. As atividades consideradas de risco leve recolhem 1% sobre o valor da folha de pagamento, enquanto o valor fica em 2% para risco médio e 3% para as consideradas risco grave. A remuneração é para fins de custeio do empregado acidentado.

De janeiro a junho deste ano, 923 trabalhadores sofreram acidentes de trabalho, segundo dados da Inspeção em Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ainda neste levantamento, cerca de 35 mil estabelecimentos de diversos setores – entre eles construção civil, comércios, instituições financeiras, transporte e outros – foram autuados.

Programas de prevenção
A indústria nacional, setor econômico com cerca de 400 acidentes fatais este ano (segundo o Sistema Federal de Inspeção do Trabalho), poderá ter programa de segurança no trabalho. No início do mês, o governo federal acenou a possibilidade da inclusão de um programa como tema transversal do Plano Brasil Maior, após pressão de sindicalistas sobre a melhoria das condições de trabalho.

O presidente da CUT, Artur Henrique, que é parte do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, garantiu que a central irá argumentar com o governo a necessidade da implementação efetiva de programas de prevenção. "É importante dar condições para o aumento da produção, como pretende o governo. Mas isso deve vir acompanhado de medidas preventivas que garantam condições adequadas para os trabalhadores”, disse.

Elogiado por sindicalistas, o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho – iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho lançada em maio deste ano – tem a função de criar comitês com instituições parceiras com o objetivo de combater os riscos no trabalho. "Vamos solicitar ao presidente do TST que o tribunal seja o autor de um projeto de lei que obrigue empresas e projetos tomadores de empréstimos com dinheiro público a respeitar procedimentos de saúde e segurança no trabalho", disse Artur.

Aderiram recentemente ao programa a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, que representa 135 mil dos cerca de 480 mil bancários do Brasil.

Durante a adesão ao projeto, o presidente do Fundacentro, Eduardo de Azeredo Costa, ressaltou a mobilização das entidades em torno da prevenção. “Até bem pouco tempo, vivíamos em confinamento em relação ao tema”, afirmou. “Eram sempre as mesmas pessoas falando sobre as mesmas coisas. Agora, o TST está nos ajudando a ter acesso ao palco, a jogar luz sobre o problema. Isso demonstra o amadurecimento da sociedade para olhar para seus problemas e buscar soluções”, destacou.


O ministro João Oreste Dalazen, presidente do TST, classificou como "flagelo social" os atuais índices de morte no trabalho. “Sabemos que, em geral, os acidentes de trabalho não acontecem e sim são causados, culposa ou dolosamente”, afirmou Dalazen. Além das perdas humanas e do impacto negativo nas familias, o ministro pontuou que a Justiça do Trabalho recebe milhares de processos da natureza por ano que, muitas vezes, demoram a ser julgados. Entre os "efeitos perversos", está o encargo de R$ 10 bilhões por ano do Tesouro com auxílio-doença, aposentadorias por invalidez e auxílio-acidente.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sindicalistas pedem segurança do trabalho na política industrial

O governo federal acenou com a possibilidade de incluir a segurança do trabalho como tema transversal da política industrial, depois de alerta de sindicalistas sobre a tendência de o pretendido aumento da produtividade vir acompanhado de um aumento dos índices de acidentes com trabalhadores. O tema foi debatido hoje (9) durante o seminário Política Industrial e Desenvolvimento, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
“De fato não está clara a ligação da política industrial com a melhoria das condições de trabalho. Essa é uma reivindicação importante para a presidenta Dilma Rousseff incluir de forma transversal na política industrial”, disse o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges Lemos. “Dá, sim, para ter resposta imediata em relação a isso”, disse ele.
“Também faço parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, e vou ajudar nessa argumentação com a presidenta Dilma. É importante dar condições para o aumento da produção, como pretende o governo [ao lançar a política industrial]. Mas isso deve vir acompanhado de medidas preventivas que garantam condições adequadas para os trabalhadores”, disse o presidente da CUT, Artur Henrique.
Para o economista da Universidade de Campinas (Unicamp), Anselmo dos Santos, a política industrial precisa ser compatível com a melhoria das condições de trabalho e remuneração dos trabalhadores. “Acho que ainda não há nada claro nas propostas que afirme essas perspectivas de melhoria das condições de trabalho”.
“A elevação da produtividade pode resultar no aumento do risco de segurança do trabalhador. Por isso é importante discutir a forma como essa produção será incentivada. Será uma grande oportunidade de rediscutirmos essas relações, já que o Brasil tem um mercado de trabalho muito precário”, complementou o economista.
Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2011/08/09/sindicalistas-pedem-seguranca-do-trabalho-na-politica-industrial/



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mais nove mortes acontecem na construção civil da Bahia

Os números são alarmantes e impressionam. A Bahia já representa o estado com maior número de mortes em acidentes de trabalho no país. Na manhã desta terça-feira (09), mais um acidente na indústria da construção civil matou nove operários após queda de um elevador na Avenida Antônio Carlos Magalhães, em Salvador.



Com a sexta maior economia do País, a Bahia ocupa a sétima posição na quantidade de registros de acidentes de trabalho, sendo superado por São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. No entanto, é o primeiro em número de casos dentre os demais Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Apenas no acidente de hoje, nove trabalhadores morreram após a queda de mais de vinte andares do elevador do prédio em que trabalhavam. Ainda não há confirmação sobre a causa do acidente que vitimou os operários Helio Sampaio, José Roque dos Santos, Jairo de Almeida Correia, Lourival Ferreira, Martinho Fernandes dos Santos, Manoel Bispo Ferreira, Antonio Reis do Carmo, Antonio Elias da Silva, Antonio Luiz Neves dos Reis.

“Já são 53 acidentes com 13 mortes na construção civil em Salvador, até agosto deste ano, o que demonstra que algo está errado. É evidente e notório, o descaso do patronato do setor, que só visa o lucro, sempre, e pouco ou nada investe na segurança destes trabalhadores”, salienta o presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), regional Bahia, Adilson Araújo, que alerta para a situação de vulnerabilidade dos trabalhadores. 

Para o secretário de Saúde e Segurança no Trabalho da CTB, Fernando Dantas, é preciso continuar lutando por melhores condições de trabalho, para que o estado não expresse números cada vez maiores de vítimas fatais, como na construção civil. “Existe muita irresponsabilidade por parte do empresariado. As mortes previsíveis, anunciadas, evidenciam o descaso com a vida do trabalhador. Estamos cansados de avisar às autoridades, mas a fiscalização e o investimento em segurança são insuficientes”, denuncia.

Dados coletados entre os Sinduscon de cada estado revelam que os acidentes mais comuns são quedas de andaime, choque elétrico, soterramento e o trabalhador ser atingido por algum objeto. “As autoridades responsáveis devem fazer a sua parte para evitar a negligência dos construtores. O maior problema é que Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-BA), a quem cabe fiscalizar os canteiros, dispõe de um número insignificante de fiscais no estado, afirma Adilson Araújo.

Fonte: Ascom/ CTB-Bahia


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Petrobras crizal Petrobrás Crizal

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Senai abre 930 vagas para cursos

As provas serão aplicadas no dia 4 de setembro com início às 8h
 O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial vai abrir na terça-feira (02 agosto), as 
inscrições do processo seletivo para o preenchimento de 930 vagas nos cursos de educação profissional técnica de nível médio de automação industrial, alimentos, edificações, logística, manutenção automotiva, mecânica, segurança do trabalho, vestuário e química.








Os cursos estão distribuídos nas unidades de Campo Grande, Corumbá, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Rio Verde e Três Lagoas. Os interessados têm até o dia 25 de agosto para se inscrever ao custo de R$ 30,00 por meio da Internet pelo endereço eletrônicowww.fiems.org.br.
Segundo o gerente de educação e desenvolvimento tecnológico do Senai, Jesner Escandolhero, as provas serão aplicadas no dia 4 de setembro com início às 8h nas unidades da entidade onde estão distribuídos os cursos de educação profissional técnica de nível médio.
“O gabarito estará disponível aos interessados nas unidades operacionais do Senai no dia 5 de setembro e também no portal www.fiems.org.br”, informou, acrescentando que a lista de aprovados também será afixada nos murais das unidades da entidade no Estado e divulgada pela Internet em 12 de setembro.
Com relação ao período e horário das matrículas, os candidatos aprovados na primeira chamada deverão procurar a unidade onde farão o curso nos dias 14 e 15 de setembro, das 7h30min às 11h, das 13h30min às 17h e das 19h30min às 21h.
Os aprovados na segunda chamada terão de 19 a 21 de setembro, também das 7h30min às 11h, das 13h30min às 17h e das 19h30min às 21h, sendo que os cursos terão início no próximo dia 23 de setembro. No ato de matrícula, os candidatos deverão apresentar, original e cópia, da certidão de nascimento ou casamento, da carteira de identidade, do título de eleitor (quando maior de idade), do histórico escolar do Ensino Médio e do CPF, além de duas fotos 3x4 recentes.

Distribuição dos cursos
Em Campo Grande, os cursos disponíveis são de automação industrial (60 vagas/vespertino e noturno), edificações (60 vagas/matutino e vespertino), logística (40 vagas/matutino e vespertino), manutenção automotiva (30 vagas/vespertino), mecânica (60 vagas/vespertino e noturno), segurança do trabalho (80 vagas/vespertino) e vestuário (40 vagas/vespertino e noturno), enquanto em Corumbá são oferecidos os cursos de mecânica (35 vagas/noturno), química (70 vagas/vespertino e noturno) e segurança do trabalho (70 vagas/vespertino e noturno).
Já em Dourados são oferecidos os cursos de alimentos (30 vagas/matutino), mecânica (30 vagas/noturno), segurança do trabalho (30 vagas/noturno) e vestuário (25 vagas/noturno). Na cidade de Naviraí são oferecidos os cursos de mecânica (30 vagas/noturno), química (30 vagas/noturno) e segurança do trabalho (30 vagas), enquanto em Nova Andradina tem o curso de mecânica (30 vagas/noturno) e em Rio Verde há o curso de química (30 vagas/noturno), sendo que em Três Lagoas são disponibilizados os cursos de mecânica (40 vagas/noturno), química (40 vagas/noturno) e segurança do trabalho (40 vagas/noturno).
Serviço – Mais informações podem ser obtidas diretamente nas unidades do Senai em Campo Grande (67 - 3321-0421), Corumbá (67 - 3231-3158), Dourados (67 - 3411-2600), Naviraí (67 - 3461-2141), Nova Andradina (67 - 3441-4912), Rio Verde (67 - 3292-1747) e Três Lagoas (67 – 3509-5200)




Fonte:http://www.correiodoestado.com.br/noticias/senai-abre-930-vagas-para-cursos_119593/